O grande presente para a torcida foi a classificação inédita à Libertadores. Todo cuidado é pouco para que a festa não termine em decepção. Além de ter de encarar uma perigosa fase eliminatória contra o experiente Cobreloa para chegar à fase de grupos, o time sofre com as dificuldades financeiras para reconstruir o elenco, bastante desfigurado depois da boca campanha deste ano. A maior aposta do clube foi a contratação do técnico Zetti, bicampeão da competição continental e uma vez vice, sempre pelo São Paulo e como goleiro. "Estou até com medo porque ninguém reclamou da vinda dele e a unanimidade é burra", afirmou o presidente paranista José Carlos de Miranda. A experiência do treinador no torneio deve ser importante para o time, principalmente porque o elenco será formado por jovens. "Vamos manter nosso perfil de dar chance a atletas novos que tenham vontade de crescer", disse Miranda, descartando a vinda de peças mais conhecidas da torcida. Complementando o presente número 1 do torcedor, a diretoria tem se esforçado para jogar o torneio na Vila Capanema. Usar a força de seu "alçapão" pode fazer a diferença entre vibração e lágrimas em uma competição na qual a garra e a pressão costumam ter efeito decisivo.
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