O ex-jogador Zico disse segunda-feira (22) que acertou com a Federação Iraquiana de Futebol para ser o novo técnico da seleção do Oriente Médio e que agora falta apenas assinar contrato.
"Está tudo certo. Eu e meus advogados enviamos a minuta do contrato para lá. Da minha parte está tudo ok. Só falta assinar o contrato", afirmou Zico à agência de notícias Reuters.
As negociações começaram na semana passada e se intensificaram no último final de semana. Segundo Zico, a minuta encaminhada prevê duas possibilidades: uma delas é que ele dirija a seleção do Iraque nas eliminatórias da Copa do Mundo e da Copa da Ásia e a outra é que o contrato se estenda até o Mundial de 2014 disputado no Brasil.
"Eles estão pensando num projeto mais longo e acho que a tendência é que seja até 2014", disse Zico, que comandou a seleção japonesa na Copa do Mundo de 2006.
Representantes do futebol iraquiano disseram este mês estar determinados a contratar Zico para comandar a seleção nas eliminatórias do Mundial. O Iraque está no Grupo A, com Jordânia, China e Cingapura.
O ex-jogador da seleção brasileira afirmou que está motivado com a nova oportunidade e não demonstrou receio com a violência no país, alvo constante de atentados. A previsão é de que os jogos da seleção aconteçam longe das áreas de conflito, segundo ele.
"É o grande desafio da minha carreira. Quero superar tudo (violência) com muito trabalho e motivação", declarou.
Zico disse que inicialmente a comissão técnica será formada por seu irmão, Edu, e o preparador físico Moraci Sant'anna. "Por enquanto somos nós três. Mas chegando lá é que eu vou poder conhecer o material humano e ver se há necessidade de levar mais gente", afirmou ele, que não revelou as bases financeiras do acordo.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião