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Reprodução em museu de Nova York | Reprodução
Reprodução em museu de Nova York| Foto: Reprodução

Após o fechamento do 'Queermuseu', no dia 10 de setembro, a artista plástica Cibele Vieira — que tinha duas obras expostas na polêmica mostra — resolveu agir com um movimento nas ruas de Nova York, cidade onde ela vive há mais de 20 anos. 

Assim, ela juntou alguns amigos americanos e resolveram agir rápido. Com uma campanha de crowdfunding conseguiu juntar US$ 1.250,00 para o aluguel de aparelhos de projeção. 

"A maioria das doações partiu de americanos", o que para ela, "validou ainda mais o processo", pois conseguiu divulgar ainda mais a notícia em terras gringas. 

"Isso mostra que as pessoas estão colocando não só a boca, como a carteira", avalia a artista que depois de juntar a verba começou a "guerrilha pensada" e projetou em três lugares, no Bushwick Open Studios — grande festival americano de estúdios a céu aberto — e depois passou a projetar no New Museum e Whitney Museum. 

Ela não pediu autorização aos museus, mas disse que eles foram escolhidos a dedo. Isso por que o Whitney Museum abriga atualmente uma exposição sobre resistência e o New Museum foi fundado pela Marcia Tucker, artista pró-diversidade. 

Agora, o projeto está sem verba para continuar com as projeções, mas Vieira pretende aguardar os próximos passos do museu. Nesta quinta (28), foi divulgado que o Ministério Público entrou com recurso, no qual recomenda a reabertura da mostra.

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