“Por que a musa não pode ser uma intelectual?” – Gabriela Prioli| Foto: Arte - Gazeta do Povo
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“Não precisamos de motos poderosas e homens brutos, precisamos voltar a sonhar com um Brasil possível para todes [sic].” — Zélia Duncan, cantora e ativista de Twitter, em uma tentativa de crítica a uma motociata de Bolsonaro. “Todes”? Eu prefiro Nescau, Zélia.

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“O país que no #BBB22 tira Jessilane, a última mulher no páreo com 63,63% dos votos, deixando seis homens na casa [sic] é o mesmo que elege apenas 15% de mulheres para o Congresso Nacional e é o mesmo que decidirá em outubro se mantem [sic] um misógino na cadeira da presidência.” — Thiago Amparo, colunista da Folha de S. Paulo, estabelecendo uma relação estapafúrdia entre BBB e política, e esquecendo que as seis últimas vencedoras foram mulheres (ok, essa informação eu tive que procurar no Google).

Liberal no Brasil é nazifascista” — Marco Antonio Villa, historiador. Ou seja, para Marco Antonio Villa, menos impostos, liberdade de expressão, livre comércio e menos interferência do governo na vida do cidadão é coisa de nazista. Estamos bem de historiadores no Brasil.

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"Vejo como uma chance de desconstruir estereótipos. Afinal, por que a musa não pode ser uma intelectual? Vou desfilar cheia de brilho e com meus looks de carnaval sabendo que meu diploma de Mestrado pela USP continua válido e que meu livro segue na lista dos mais vendidos. Tenho segurança suficiente para me colocar nesse lugar que perturba preconceitos. E, cá entre nós: gosto disso!"

Gabriela Prioli, comentando o fato de ser a musa do camarote de uma cervejaria no Carnaval. Musa? Sem dúvida! Intelectual? Sim, é claro. Do mesmo porte que gigantes da inteligência mundial como Gabriel Chalita, Leandro Karnal e Mario Sergio Cortella, os reis das platitudes ditas com grandes ares de sapiência.

“Para ser uma pessoa de classe média, você precisa ter um certo grau de sociopatia” — Clara Drummond, escritora, classe média.

“Um fascista de esquerda” — Juliano Medeiros, presidente do PSOL, referindo-se a Aldo Rebelo. Está oficializado, minha gente: quem não é do PSOL é fascista.

Anitta e Pablo Vittar arrebentando pelo mundo. Enquanto isso, o bolsonarismo se contorce de inveja e preconceito. Essa turma merece cada segundo de desprezo. Voltarão para o esgoto da história.” — André Henning, jornalista esportivo. O que a Anitta faz, André, é copiar a Madonna e vender pornografia disfarçada de música pop. Já Pablo Vittar está de fato arrebentando pelo mundo: a paciência de quem gosta de boa música.

“Não me casei, não tive filhos, pois me ocupei da política. Para derrotar a pobreza e a riqueza opressora e, por sua vez, derrotar o capitalismo!” — Luiza Erundina, ex-prefeita de São Paulo, que precisa se dedicar melhor a derrotar o capitalismo, já que sua última declaração de bens foi de opressores 1,2 milhão de reais (sendo mais de 700 mil reais em aplicações como CDB e Renda Fixa).

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