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Frases da semana: “Se eleito, Lula fará um governo radical”
| Foto: Reprodução

"É descabido me comparar com Sarney. Isso é coisa de gente que apoiou o Plano Cruzado, que foi uma excrescência, e está traumatizado até hoje. Estão ressuscitando e tentando exorcizar até hoje seus próprios fantasmas" - Paulo Guedes, ministro da Economia, se explicando depois do mal-entendido da semana passada. Com todo o respeito, tem que aprender a falar melhor, ministro.

"Mx Gile disse ter se descoberto não-binário depois de encontrar uma comunidade no Tumblr" - The New York Times, ao mesmo tempo legitimando a forma neutra de "mr" ou "ms" (sr. e sra) e confirmando a tese de que a questão trans envolve, sim, contágio social.

"Divulguem as marcas para a gente acusá-las do que são: antidemocráticas e simpáticas ao fascismo; aliás, os influencers deveriam já começar esse trabalho" - Jean Wyllys, ex-qualquer coisa, acusando marcas que não querem se envolver com política (isto é, apoiar Lula ou contratar influencers petistas) de fascistas. Vai ter bolo de convencimento no dia da eleição de novo?

"Aplicativos de namoro são, cada vez mais, um aspecto importante de nossas vidas. Eles não deveriam ser controlados por empresas irresponsáveis e que buscam o lucro" - revista socialista Jacobin. Sim, porque agora cabe também ao Estado controlar quem você namora. Levando em conta o nome da revista, Marat deve estar se revirando no inferno.

"Podemos até viver sem oxigênio, mas jamais sem liberdade" - Jair Bolsonaro, presidente. Hmmm. Veja bem...

“A todos nós não interessa concluir o pleito eleitoral sob a sombra da desconfiança” - Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ministro da Defesa, usando uma mistura de pólvora, gasolina e nitroglicerina de desenho animado para escrever um ofício ao TSE. A resposta do presidente do TSE, Edson Fachin, foi perfeitamente burocrática.

"Ninguém pode esquecer o que ocorreu no Brasil, no Mensalão, na Lava Jato, muito embora tenha havido uma anulação formal, mas aqueles 50 milhões das malas eram verdadeiros, não eram notas americanas falsificadas” - Luiz Fux, ministro do STF. Deve ter sido um lapso do ministro que, momentaneamente, se esqueceu do combinado.

"Eu sou contra o arraiá sudestino" - Nayara Felizardo, que se define como "cearense de nascença, pernambucana de pai e mãe, piauiense de formação e lésbica com orgulho". Atenção, moradores do Sul e Sudeste (mas, curiosamente, não do norte ou centro-oeste), a felizarda aí quer acabar com a sua pipoquinha, o seu pinhãozinho, o seu quentão e seu jogo de pescaria. Mas não se preocupe: no dia das eleições vai ter bolo de convencimento, sim.

"Deixo a vida pública com senso de dever cumprido" - João Dória, ex-governador de São Paulo, ex-presidenciável e, agora, ex-político. Mas o "pai da vacina" não tinha certeza ab-so-lu-ta de que seria no novo presidente do Brasil? Ué...

"Deveríamos estar mais preocupados com o colapso populacional. As projeções da ONU são bobagem" - Elon Musk, bilionário, em sua luta quase solitária contra o malthusianismo.

"Era uma vez uma plantação chamada Brasil. Guedes era o capataz. Os sócios do Guedes passavam seu tempo em resorts na Lua. O veio da Havan era um papagaio fofoqueiro, o MBL eram um bando de Teletubies do mal e Bozonazi era o espantalho. Como termina esse conto?" - Marcia Tiburi, filósofa e figurinha carimbada nas frases da semana, expondo todo o seu talento literário. Que plantação é essa que tem até loja da Havan e Teletubies no meio?

"Lula fará um discurso político conciliatório, porém, se eleito, fará um governo radical" - Leonardo Boff, teólogo excomungado, escancarando as intenções do lulismo. O único comentário possível é: toc, toc, toc!

“Nós economistas, que subscrevemos este manifesto, temos clareza de que o retorno do Brasil a uma trajetória de progresso civilizatório passa, necessariamente, pela eleição da chapa Lula-Alckmin no primeiro turno das eleições gerais" - manifesto de economistas petistas. Ou melhor, manifesto de terraplanistas econômicos. E repare que a vitória tem que ser no primeiro turno. Quando contarmos isso para nossos netos, eles não acreditarão.

"Ridículo. Não há outra definição a um projeto que determina a obrigatoriedade de educação financeira nas escolas públicas. O problema das famílias gaúchas de baixa renda é de falta de dinheiro, não de administração financeira" - Luciana Genro, deputada estadual. Parece sandice, mas faz todo o sentido do mundo. À esquerda jamais interessou que os pobres soubessem lidar com seu pouco dinheiro. Afinal, a esquerda quer pobres escravos do Estado.

"Você não pode me dizer que acha que [o julgamento] foi justo" - Amber Head, ex-sra. Depp, em sua primeira entrevista depois da sentença que soterrou o movimento #MeToo. Amber, podemos, sim. Aliás, foi justo. Muito justo. Justíssimo.

"O Brasil de Bolsonaro chacinou 28 pessoas na Vila Cruzeiro. O Brasil de Bolsonaro matou Genivaldo. O Brasil de Bolsonaro matou Bruno e Dom. O Brasil de Bolsonaro matou 700 mil pessoas de Covid" - Flávio Gomes, jornalista café-com-leite, chamando eu, você, nós, todo mundo de assassinos. É mais fácil apontar o dedo do que olhar para dentro de si, né?

"De fio-dental, Pabllo Vittar mostra barriga negativa em selfie no espelho" - manchete da revista Quem, reproduzindo uma foto em que, bem, a descrição já diz tudo.

“Tomo essa decisão por entender que precisamos de um governador de todos, que goste de gente. Um governador com uma agenda de trabalho para o presente e com visão de futuro” - Fernando Collor, ex-presidente, anunciando que vai concorrer ao governo de Alagoas. Ainda não se sabe o que o pobre estado de Alagoas fez para merecer tamanho castigo.

"As pesquisas da associação indicam que Ratanabá teria sido a capital do mundo há 450 milhões de anos e foi construída pela primeira civilização da Terra, chamada Muril, que não era primitiva" - Mario Frias, ex-secretário de cultura, bebendo na mesma fonte de Marcia Tiburi, tentando falar lé com cré e fracassando. Parece que o Mario entrou numa fria ao embarcar nessa história de civilização perdida sob a Amazônia. Nem com muita Malhação para entender o que o ex-secretário tentou dizer.

#MEMÓRIA#

"Eu já tinha dito que não iria concorrer a reeleição, e vou cumprir isso, independente de qualquer coisa. Não vou concorrer porque sou crítico da reeleição" - Eduardo Leite, ex-governador do Rio Grande do Sul que na terça-feira (14) anunciou que pretende se candidatar à reeleição.

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