Personalidades quiseram prestar homenagens ao astrofísico britânico Stephen Hawking, que morreu aos 76 anos.
Hawking, um gigante intelectual que se tornou um símbolo internacional do poder da mente humana, morreu em sua casa em Cambridge, Inglaterra.
O célebre físico britânico sondou os mistérios do cosmos e ajudou a popularizar a ciência com livros como “A Breve História do Tempo”, um best-seller internacional.
Quando ele tinha apenas 21 anos, recebeu o diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica, doença rara do neurônio motor. Sua doença o deixou incapaz de mover os músculos e ele só podia conversar com a ajuda de um sintetizador de voz.
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Na manhã desta quarta-feira, “Stephen Hawking” estava entre os assuntos mais comentados nas redes sociais.
A NASA, a agência espacial dos EUA, tuitou: “Suas teorias abriram um universo de possibilidades que o mundo e nós exploramos. Continue voando como Superman em microgravidade, como você disse a astronautas no @Space_Station em 2014”.
O fundador da World Wide Web, Tim Berners-Lee, disse: “Perdemos uma mente colossal e um espírito maravilhoso”.
O astronauta canadense Chris Hadfield tuitou: “Um gênio é tão bom e tão raro. Adeus Professor Hawking. Você inspirou e nos ensinou a todos”.
“Perdemos um grande homem hoje”, escreveu Satya Nadella, CEO da Microsoft.
O astrofísico Neil deGrasse Tyson disse que a morte de Hawking “deixou um vácuo intelectual”.
Não foram apenas os cientistas que lamentaram sua morte. A primeira-ministra britânica Theresa May se referiu ao astrofísico como uma “inspiração” para todos e um dos “grandes cientistas desta geração”.
Hawking também era um fenômeno cultural, aparecendo em shows como “The Simpsons” e “The Big Bang Theory”, bem como em um episódio “Star Trek: The Next Generation”, no qual ele jogava poker com atores retratando Albert Einstein e Isaac Newton. Também foram feitos filmes sobre sua vida, incluindo “The Theory of Everything”, pelo qual Eddie Redmayne ganhou um Oscar por seu papel como Hawking.
Hawking era conhecido ainda por sua inteligência e senso de humor. Jonathan McDowell, um astrofísico em Harvard, lembrou que, quando ele deu palestras, ele fazia piadas mesmo quando era difícil falar. “Eu lembro que, quando fizemos palestras juntos, foi um grande esforço para ele falar (antes da traqueotomia e da voz do computador), mas ele ainda fez o esforço para dizer piadas. Isso diz algo”, escreveu McDowell no Twitter.
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