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Os ministros do STF Alexandre Moraes e Dias Toffoli participam da abertura do seminário AGU 25 anos (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Brasília – Os ministros do STF Alexandre Moraes e Dias Toffoli participam da abertura do seminário internacional AGU 25 anos: Segurança Jurídica para o Brasil, no Tetro Pedro Calmon (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Espelho, espelho meu: existe alguém mais vaidoso do que eu? Ou, citando Al Pacino no papel de John Milton, no filme Advogado do Diabo: “A vaidade é definitivamente meu pecado favorito”. Pois é esta mistura de vaidade com autoritarismo que está jogando o Brasil em uma crise institucional como não se via há muito tempo — mesmo que o Brasil não seja conhecido exatamente por sua estabilidade política.

Os autores da façanha — capazes de encontrar um poço ainda mais fundo para enfiar as instituições nacionais — chamam-se José Antonio Dias Toffoli e Alexandre de Moraes. É evidente que muito mais gente ajudou a cavar essa vala comum de mediocridade em que o país se encontra, mas, no momento, os dois estão conseguindo se destacar nessa multidão de picaretas.

Tudo começou com a ideia nada republicana de Alexandre de Moraes de tirar do ar uma reportagem da revista Crusoé segundo a qual o empreiteiro Marcelo Odebrecht apontou que o presidente do STF, Dias Toffoli, é o “amigo do amigo do meu pai” na planilha da empresa. Em seu editorial do dia 16, a Gazeta do Povo deixou claro que a decisão “carrega graves equívocos jurídicos”.

Os colunistas da Gazeta do Povo Rodrigo Constantino, Guilherme Fiuza e Gustavo Nogy comentam neste programa a crise instalada a partir dessa decisão incompatível com um regime democrático.

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