Um morador de rua assassinou duas pessoas no último domingo (dia 28), no Rio de Janeiro. Ele matou a facadas um engenheiro que estava parado no sinal e depois um professor que tentou ajudar a primeira vítima. A namorada do engenheiro, que saiu do carro para ajudar, foi ferida pelo morador de rua, mas está fora de perigo.

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Quando a segunda vítima foi assassinada, já havia policiais militares de três diferentes batalhões no local. O assassino só foi interrompido depois de ser baleado pela polícia. Ele é usuário de crack, já tinha três passagens pela polícia e havia esfaqueado uma outra pessoa havia dois anos, em 2017.

O que parece mais um caso entre tantos no Brasil, um dos países mais violentos, do mundo, expõe bem os problemas e dilemas da segurança pública que nós brasileiros enfrentamos todos os dias.

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Por que os policiais demoraram tanto para neutralizar o morador de rua? Medo da repercussão que o incidente teria entre certos círculos da sociedade? O crescimento do número de moradores de rua no Brasil e nos Estados Unidos é fruto de políticas públicas equivocadas?

Os colunistas da Gazeta do Povo Rodrigo Constantino e Guilherme Fiuza, além do procurador de justiça do Estado do Rio de Janeiro Marcelo Rocha Monteiro, respondem essas questões no podcast Ideias desta semana.