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Trótski sempre foi visto como a face light da revolução russa, sempre em comparação com o assassino Stalin. Para desespero das correntes trotskistas da esquerda que teimam em cultuá-lo até hoje, uma série russa da Netflix tem provocado imensa repercussão mostrando o quanto ele era perverso, cruel, e — para ofender a esquerda politicamente correta da atualidade — machista.

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Logo que a série foi ao ar, acabando com o mito e mostrando que Trótski era um assassino tão impiedoso quanto Stálin, setores da esquerda correram para desmentir a série. O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (vulgo PSTU) se apressou em defender seu muso inspirador. Escreveram em seu site:

“É tão grande a quantidade de modificações, falsificações e fantasias no seriado, que não seria exagero dizer que ele supera as aberrações produzidas contra Trotsky pelo estalinismo e seus epígonos. Se os estalinistas tentaram apagar Trotsky da história e criaram sobre ele falsas trajetórias, o seriado recria um dos maiores revolucionários da história como um oportunista cruel, disposto a vender-se em troca de seu prestígio pessoal e poder.” 

A verdade é que a série faz um retrato nada gentil de Lev Davidovich Bronstein, que depois adotou o nome de Nicolai Trótski. Com razão. Para se ter uma ideia da crueldade de Trótski, como afirmou o colunista da Gazeta do Povo Pedro Menezes, a ficha criminal de Carlos Alberto Brilhante Ustra é mais parecida com a de Irmã Dulce do que com a de Trotski.

Os colunistas da Gazeta do Povo Rodrigo Constantino, Guilherme Fiuza e Gustavo Nogy comentam a série.

Conteúdo editado por:Jones Rossi
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