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O estúdio argumentou que os posts da estrela de The Mandalorian eram ofensivos. Seu único pecado, na verdade, foi ser conservadora.
O estúdio argumentou que os posts da estrela de The Mandalorian eram ofensivos. Seu único pecado, na verdade, foi ser conservadora.| Foto: Lucasfilm

A Lucasfilm anunciou a demissão de Gina Carano, a estrela de "The Mandalorian", na quarta-feira (10), depois que a atriz postou um texto em seu Instagram comparando o atual clima político tenso com a Alemanha nazista.

A postagem foi excluída e não está mais disponível na internet.

A atriz havia publicado:

Os judeus foram espancados nas ruas, não por soldados nazistas, mas por seus vizinhos... até mesmo por crianças. Como a história é editada, a maioria das pessoas hoje não percebe que, para chegar ao ponto em que os soldados nazistas poderiam facilmente prender milhares de judeus, o governo primeiro fez com que seus próprios vizinhos os odiassem simplesmente por serem judeus. Como isso é diferente de odiar alguém por suas opiniões políticas?

Em resposta, a Lucasfilm cortou os laços com a artista, afirmando: “Gina Carano não é mais uma funcionária da Lucasfilm e não há planos para ela no futuro. Suas postagens nas redes sociais denegrindo as pessoas com base em suas identidades culturais e religiosas são repugnantes e inaceitáveis”.

Entretanto, o texto não denegria ninguém com base em suas "identidades culturais e religiosas". Longe disso. A declaração advertia o público sobre os perigos de odiar nosso próximo com base em sua raça, religião ou política.

Claro, não devemos sugerir que a tensão política de hoje chega perto dos males perpetuados pelos nazistas. Nada se compara à depravação daqueles que conspiraram e participaram do genocídio contra o povo judeu. Não podemos nos esquecer disso.

Felizmente, hoje, o ódio motivado pela política raramente representa uma ameaça às nossas vidas. Mas é verdade que, em regimes totalitários, vizinhos denunciam os que se recusam a abraçar a ideologia do estado.

Tiranos comunistas do século XX, como Fidel Castro, em Cuba, Mao Tsé Tung, na China, e Josef Stalin, na União Soviética, todos contaram com o apoio da população em geral enquanto travavam uma guerra política, destruindo milhões de vidas no processo. A ameaça à nossa sociedade civil - e às vezes às nossas próprias vidas - é uma ameaça que emana não apenas do Estado, mas também do próximo.

Ironicamente, outra estrela de "The Mandalorian" - Pedro Pascal - relativizou o Holocausto de forma inequívoca enquanto depreciava os Estados Unidos. Em um tuíte, o ator compartilhou um meme comparando as políticas de imigração do governo Trump aos campos de concentração nazistas.

Esta é uma prática comum da esquerda, que nos últimos anos rotineiramente chamou o ex-presidente Donald Trump e seus apoiadores de nazistas ou comparou as políticas de Trump aos crimes de Hitler.

Posteriormente, Pascal postou um meme em seu Instagram comparando os apoiadores de Trump tanto com confederados quanto com nazistas.

Pascal, é claro, recebeu elogios por suas postagens. A Disney contratou o ator de esquerda enquanto cancelava Carano.

Um lembrete: a Disney é a mesma empresa que filmou o remake de “Mulan” em Xinjiang, China, a poucos quilômetros de campos de concentração reais. Pior ainda, a empresa agradeceu a uma delegacia de polícia em Xinjiang que a administração Trump colocou na lista negra por seu envolvimento na campanha genocida contra os muçulmanos uigures.

Adicione as críticas explícitas da atriz principal do filme aos manifestantes pró-democracia em Hong Kong e a flagrante hipocrisia da Disney se torna ainda mais aparente.

Carano não será a última conservadora expulsa de Hollywood. Parece que o compromisso assumido pela Lucasfilm em impulsionar as mulheres em cargos de liderança só se aplica às mulheres de esquerda.

A Lucasfilm pode alegar que a postagem de Carano era o problema, mas seu verdadeiro pecado foi ser conservadora.

Douglas Blair é membro da Heritage Foundation.

© 2021 Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês
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