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A Creche Alecrim, criada pela ex-catadora de lixo Maria de Jesus, passou a oferecer cuidados básicos a cerca de cem crianças da Vila Estrutural, na periferia do Distrito Federal | Divulgação
A Creche Alecrim, criada pela ex-catadora de lixo Maria de Jesus, passou a oferecer cuidados básicos a cerca de cem crianças da Vila Estrutural, na periferia do Distrito Federal| Foto:

Após o período eleitoral, é tempo de deixar as disputas e eventuais excessos de lado e celebrar a democracia em sua plenitude.

O Brasil continua repleto de bons exemplos vindos de todas as camadas sociais, de iniciativas que são levadas adiante independentemente de governos ou grandes orçamentos.

Abaixo, confira e se inspire em quem está trabalhando para construir um país melhor:

O açougueiro que espalha livros pela cidade

Em Brasília, Luiz Amorim transformou seu açougue em um polo cultural. Começou com uma biblioteca que emprestava livros gratuitamente aos fregueses, que gostaram da ideia e passaram a fazer doações. O projeto iniciado entre alcatras e picanhas se expandiu para toda a cidade e desembocou num festival cultural no qual já se apresentaram artistas como Milton Nascimento e Zé Ramalho.

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Aposentado planta 25 mil árvores e recupera área degradada em São Paulo

Hélio da Silva, de 67 anos, reflorestou as margens do Córrego Tiquatira, na Zona Leste de São Paulo, em apenas quatro anos. A área de 320 mil m², que estava degradada, suja, cheia de entulhos, e era altamente frequentada por traficantes e usuários de drogas, foi transformada no primeiro parque linear da capital paulista. Sozinho, Silva plantou 25.047 árvores no local, onde agora reina o canto dos pássaros. Sua meta é chegar a 50 mil.

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Ex-morador de rua reforma Kombi com ajuda de voluntários

Jonas Manuel Baptista, de 55 anos, se envolveu com álcool e drogas, entrou para o crime, foi preso e perdeu tudo o que tinha em sua juventude. Teve de recomeçar do zero, mas conseguiu se reerguer graças ao trabalho duro e à solidariedade de outras pessoas. Hoje ele acorda às 4 horas da madrugada e sai para recolher e vender papelão, latinhas e outros materiais recicláveis, em sua Kombi, que foi roubada e depenada, mas, graças a voluntários, passou por uma bela reforma e agora está praticamente nova.

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Catadora deixa lixão para fundar creche comunitária em Brasília

Maria de Jesus Pereira de Souza, de 31 anos, é a prova de que ninguém precisa ser rico para fazer o bem e mudar a vida de sua comunidade. Durante grande parte de sua vida, Maria tirou seu sustento trabalhando no aterro sanitário de Brasília. Sem uma creche para deixar a filha e nenhum parente para ajudá-la, ela precisou levar a criança para o ambiente insalubre do lixão, à época a céu aberto. “O que mais doía era olhar minha filha lá, no chão, enquanto eu trabalhava, cuidando para os urubus não carregarem ela”, lembra.

Sem atenção do poder público, outras mães passaram pelo mesmo drama, mas aquela situação começou a mudar quando Maria não pôde mais trabalhar no aterro. Em 2011, com os movimentos do braço esquerdo limitados por uma tendinite crônica, a catadora passou a cuidar dos filhos das colegas em troca de doações. Da iniciativa surgiu a Creche Alecrim, que passou a oferecer os cuidados básicos a cerca de cem crianças da Vila Estrutural, na periferia do Distrito Federal, desempenhando uma função negligenciada pelo Estado.

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Projeto transforma áreas abandonadas em hortas e pomares no Rio de Janeiro

O projeto Planta na Rua transforma praças, terrenos baldios e canteiros abandonados espaços cheios de legumes, frutas e verduras. Porém, mais do que isso, o projeto tenta chamar a atenção das crianças e atraí-las para participar da montagem das hortas e pomares, ensinando os princípios da agroecologia. O Planta na Rua já deu frutos e está se espalhou para além das fronteiras do estado do Rio de Janeiro.

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Professora muda a vida de seus alunos da periferia por meio do cinema

Tudo que a professora paraense Lília Melo queria era que seus alunos tivessem acesso ao cinema. Ela fez um post em uma rede social, que viralizou e chamou a atenção dos "os dois principais shopping centers locais. Eles ofereceram matinês — com pipoca e refrigerante incluídos — sem qualquer custo para os alunos. Mas não ficou por aí. A professora organizou debates para que os alunos discutissem os filmes assistidos e agora muitas universidades, museus e empresas se interessaram pela experiência e entraram em contato querendo ouvir os alunos e conhecer a história deles. “Vieram vários convites, e eles foram para empresas e começaram a palestrar. Ao invés de ficar em um auditório calados, eles iam lá para serem ouvidos.”

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