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Manifestantes deitaram de mãos dadas no calçadão por cerca de meia hora | LUISA DE PAOLA/ AFP PHOTO
Manifestantes deitaram de mãos dadas no calçadão por cerca de meia hora| Foto: LUISA DE PAOLA/ AFP PHOTO

Perfil

Nome: Soeli Terezinha Ferenc, 55 anos.

Formação: professora e artesã.

Principal campo de atuação: artesanato.

Ateliê de trabalho: Rua Izabel Baccker, 154 - próximo ao quartel do bairro Boqueirão. Telefone: (41) 3287-7500.

As peças estão à venda na Feira de Artes e Artesanato do Largo da Ordem, aos domingos; na loja Empório Batel (Rua Coronel Dulcídio 517, no shopping Novo Batel) e nas lojas do Provopar (Rua Cruz Machado, 64) e do Aeroporto Afonso Pena.

Do lixo ao luxo. Há cinco anos, a artesã Soeli Terezinha Ferenc transforma garrafas e sobras de vidro em objetos de decoração. Além do que é coletado no lixo produzido pelos moradores de Curitiba, bares e vidraçarias são seus principais fornecedores.

Todos os meses, ao menos 100 garrafas saídas do lixo e transformadas em relógios, tábuas de frios e petisqueiras pelas mãos da artesã, vão parar em salas, cozinhas e churrasqueiras das residências. Além do trabalho com as garrafas, Soeli, que trabalha junto com o marido Eugênio há 30 anos, usa sobras de vidraçarias e demolições para compôr objetos de decoração, como vasos, fruteiras, saboneteiras e cestas.

O trabalho é feito com a combinação de vidros brancos (transparentes) com os coloridos, sem temática específica. "Procuramos sempre trabalhar com o material liso, a não ser que em uma encomenda o cliente peça para usar tinta e um tema determinado", explica Soeli.

Segundo a artesã, além dos clientes que prestigiam seu trabalho nos pontos de vendas, artistas plásticos e arquitetos também são consumidores corriqueiros. "Eles geralmente utilizam uma peça minha ou mesmo encomendam algo especial que mais tarde irá fazer parte de outro trabalho artístico", conta.

A técnica conhecida como fusing – fundição em forno a 800 graus – começou há mais tempo, cerca de três décadas, quando o casal produzia azulejos de vidro. "Era mais um hobby. Este trabalho veio como uma alternativa de geração de renda e deu certo", diz Soeli.

As peças custam entre R$ 15 (alguns relógios feitos de garrafa) e R$ 60 (preço das cestas).

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