Algumas pessoas utilizam o recurso do cão, seja ele de aluguel ou do proprietário do imóvel, por ser uma opção barata para a segurança da construção. Esta prática, porém, é muito polêmica. Em abril deste ano, a discussão chegou à Câmara de Vereadores de Curitiba, onde o Projeto de Lei n.º 05.00026.2005, que propõe a regulamentação da atividade das empresas prestadoras de serviços de segurança com cães, foi aprovado em primeiro turno. Diante de críticas do Ministério Público (MP) e ONGs protetoras dos animais, a segunda votação foi adiada para mais discussões.
A Promotoria de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente de Curitiba e o Conselho Regional de Medicina Veterinária emitiram pareceres contrários ao projeto e a favor da proibição da atividade. Segundo o promotor Sérgio Luiz Cordoni, o MP move, atualmente, quatro ações civis resultantes de denúncias de maus tratos a cães de guarda. Além de pedir o fim das atividades das empresas, as ações do MP prevêem a punição do locador do serviço, dos médicos veterinários e da prefeitura, por omissão.
O presidente da Comissão de Saúde, Bem-Estar Social e Meio Ambiente da Câmara, Angelo Batista, informou que está esperando outros pareceres sobre o projeto e que pretende colocá-lo em votação em agosto. Até lá, continua aberto à sugestões da população e das empresas especializadas.
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