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Armário Swin, de Diego Silvério: projeto vencedor na modalidade estudante do Prêmio Design Movelpar | Gabriel Teixeira/Movelpar
Armário Swin, de Diego Silvério: projeto vencedor na modalidade estudante do Prêmio Design Movelpar| Foto: Gabriel Teixeira/Movelpar

A 4ª edição do Prêmio Design Movelpar consagrou os trabalhos que mais se aproximaram dos conceitos de viabilidade para a indústria, funcionalidade, inovação e versatilidade. Foram 159 trabalhos inscritos, sendo 48 selecionados. Durante os cinco dias da feira, que foi encerrada na sexta-feira, 35 projetos finalistas ficaram expostos em uma área de 680 metros quadrados no Expoara Centro de Eventos, em Arapongas.

Foram premiados os três melhores trabalhos de cada uma das três modalidades – estudante, profissional e indústria. O primeiro lugar na modalidade profissional foi Ana Paula Bonini Penteado com a proposta da Linha Fermata, destinada a músicos e composta por banqueta, suporte para partituras e apoio para violão. Priorizando as formas curvas, o trabalho também recebeu o Prêmio Excelência Moveleira.

Na modalidade estudante, o vencedor foi Diego Paulino Silvério com os Armários Swin, voltado para o público de academias, incluindo os esportes aquáticos. O design do móvel foi pensado para facilitar o acesso à toalha após as atividades físicas. Na parte interna, há espaços divididos para colocar objetos úmidos e para aqueles usados com mais frequência. Já na modalidade industrial quem levou o primeiro lugar foi a Caemmun Indústria e Comércio de Móveis, com a Mesa Giratória. A peça prima pela ergonomia e design, possibilitando quatro posições diferentes.

Dentre as menções honrosas, destaque para o mérito social do móvel Alecrim, criado por Pollyana Fuser Polsaque. O mobiliário é um porta-brinquedos destinado a ambientes como hospitais infantis, abrigos, creches e outros.

Os finalistas foram escolhidos por um comitê técnico composto por representantes da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade do Norte do Paraná (Unopar), Rede Paranaense de Design, Expoara, Senai Cetman e Associação de Desenvolvimento Tecnológico (Adetec).

Um júri especializado foi o responsável pela seleção final. Participaram Ivens Fontoura, crítico de design; Bernadete Brandão, consultora de projetos sustentáveis; Renato Bernardi, supervisor de Educação e Tecnologia do Centro Tecnológico do Mobiliário (Cetemo); Claudia Oliveira Pin, coordenadora da área de design do Senai no Espírito Santo, e o designer italiano Roberto Galisai.

Lilia Rodrigues, coordenadora dos cursos de Desenho Industrial e Tecnologia em Design de Interiores da Unopar, acredita que o prêmio tem tido uma progressão notória ao longo das quatro edições. "A incorporação do prêmio à Movelpar deu mais espaço e também amadurecimento à premiação", comenta.

Para o designer italiano Roberto Galisai, o prêmio estimula a aproximação e o trabalho conjunto entre designers e a indústria. Além de incentivar a melhora na qualidade dos produtos, "contemplando a decoração e mostrando que vale a pena investir nisso para ganhar mais espaço no mercado", complementa Bernadete Brandão. (KC)

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