Saiba mais sobre a Rua Dias da Rocha Filho| Foto:

As tintas se tornaram indispensáveis nos dias atuais. Seja qual for a intenção de seu uso – proteger as superfícies ou decorar ambientes – é impossível pensar em um imóvel sem pintura. Com os avanços tecnológicos, dezenas de tipos invadiram o mercado, o que pode dificultar a compra desse material.

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A consultora de cores das Tintas Suvinil, Érica Paguti, explica que na hora de escolher o produto, é necessário avaliar alguns itens. O primeiro é o tipo de superfície. Para as de alvenaria, ou seja, tetos, pisos e paredes, tanto internas quanto externas, são indicadas as tintas látex, que são à base d’água. Para madeiras e ferros, o ideal é o uso de esmaltes sintéticos, e nos azulejos pode ser aplicado o esmalte epóxi.

Também é preciso determinar o resultado esperado, baseando-se no tipo de ambiente. Segundo Érica, em uma sala, por exemplo, é comum que se deseje um ar mais sofisticado, o que pode ser alcançado com um látex acrílico de acabamento acetinado. Já em banheiros e cozinhas, pode-se evitar a proliferação de fungos passando o látex acrílico semibrilho, que absorve menos a umidade.

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Outro item que conta muito na hora de comprar a tinta é a preferência pessoal. Há quem prefira as foscas, mais discretas, mas também há os que gostam de brilho. A consultora conta ainda que uma tendência na pintura de paredes internas é a utilização de uma mesma cor de tinta, mas em acabamentos diferentes. "Passa-se o fosco em toda a extensão e depois com o uso de estêncil aplica-se a tinta semibrilho em algumas partes, o que resulta em um efeito de papel de parede", explica.

Outro ponto a ser considerado é a durabilidade da tinta. O látex PVA, segundo especialistas, tem menor vida útil (cerca de dois anos), enquanto o látex acrílico chega a durar até cinco anos, dependendo da área em que é aplicado. A condição da superfície também deve ser verificada. O consultor das Tintas Solventex, José Alves Cintrão, afirma que para disfarçar imperfeições a melhor opção é a tinta fosca. "A versão brilhante não esconde os defeitos da superfície. Em contrapartida, a fosca tem menos resina e por isso a água entra com mais facilidade", explica.