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O arquiteto Cleverson Tramujas e o engenheiro Antonio Carlos Bagatin nunca dividiram escritório. Não foi a afinidade que aproximou os dois, como acontece na maioria dos projetos criados e executados em conjunto. E como se não bastasse, carregam os traços de personalidade que historicamente diferenciam engenheiros e arquitetos.

Eles são parceiros nos projetos contratados por um amigo em comum: um incorporador que constrói e vende casas de alto padrão. E tiveram de aprender durante a convivência profissional o ponto de equilíbrio para tirar maior proveito das diferenças.

"Tem de ter flexibilidade. A gente abre mão de umas coisas e impõe outras", avalia Tramujas. Sem essa característica, o arquiteto avalia que seria impossível trabalhar. Especialmente no Brasil, pondera, onde destina-se pouco tempo à elaboração dos projetos. "Eles acabam sendo acertados, complementados durante a obra", afirma. Por essa razão, diz ele, se não houver integração entre arquiteto e o engenheiro, o trabalho fica muito difícil.

Para Bagatin, os arquitetos são mais detalhistas, mas quem executa conhece mais as dificuldades e os custos. "O ideal é chegar a um denominador comum que possa unir qualidade e custos, agradando o cliente."

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