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Enquanto as casas comerciais apresentam um bom desempenho no mercado de aluguel, lojas e conjuntos comerciais estão longe de empolgar. O presidente do Inpespar, Luiz Valdir Nardelli, afirma que isso deve principalmente à grande oferta destes imóveis existentes na capital paranaense – excesso que também leva a preços baixos em ambos os segmentos. "Isso foi uma febre em Curitiba há cerca de dez anos. Por isso agora está sobrando", afirma.

O executivo explica que a preferência dada à construção dos imóveis comerciais foi um efeito colateral da antiga Lei do Inquilinato, que privilegiava a locação comercial. "A legislação era mais severa, mais rígida para o comércio, por isso houve mais investimentos nesta área", analisa. Motivo que deixou de existir após a promulgação da nova lei, que trata ambos os segmentos de maneira igual.

Por outro lado, a queda na procura por lojas e conjuntos se deve, na opinião do presidente do Inpespar, à conjuntura econômica. "A desaceleração da economia levou muitos profissionais sair de seus escritórios para trabalhar em casa." Outro motivo para a queda na demanda são as parcerias, muito comuns entre profissionais liberais como advogados e dentistas, que passaram a se associar para reduzir custos. "Para cada caso desses, é um imóvel desocupado."

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