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Especialistas apontam dois obstáculos para a redução do número de acidentes provocados por aquecedores a gás. O primeiro é a necessidade de conscientização – tanto por parte dos consumidores, quanto de alguns revendedores – do perigo representado por aquecedores mal instalados ou desregulados.

Hermes Peyerl, coordenador técnico da Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis (Cosedi), da Prefeitura de Curitiba, diz que não há uma cultura de prevenção aos acidentes com gás – mesmo com todos os alertas feitos pela imprensa e o poder público. "As pessoas dificilmente se preocupam com isso, achando que acidentes só acontecem com os outros", afirma.

Portanto, mudar esse comportamento é hoje o grande desafio das autoridades para evitar a instalação imprópria e a falta de manutenção periódica adequada. "É necessário que as pessoas reconheçam a importância de verificar seus equipamentos, mesmo que ele nunca tenha apresentado algum problema, e se atentem da aplicação das normas de segurança exigidas", diz Pedro Guimarães, presidente da Instalgás.

Assim diz o executivo, deve-se exigir qualidade dos responsáveis pela instalação e manutenção dos aquecedores. Para isso, o primeiro passo é verificar se o profissional está devidamente registrado no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Paraná (CREA-PR).

Outra barreira a ser superada é a fragilidade da fiscalização. "A falta de fiscalização não inibe a instalação irregular feita por pessoas ou empresas não especializadas. Muitos compram o equipamento e deixam na mão de qualquer um para instalar, porque não existe, por exemplo, a exigência da apresentação de um projeto de instalação", explica Weslei de Lima, gerente comercial da Aqualight.

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