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Praça Pé Vermelho surgiu por iniciativa da construtora Plaenge |
Praça Pé Vermelho surgiu por iniciativa da construtora Plaenge| Foto:

Estratégia

Empresas apostam no conceito de bairro planejado

A adoção de uma mesma estratégia de paisagismo para o entorno de seus empreendimentos foi a alternativa encontrada pelo Grupo Thá para criar um ambiente aconchegante próximo aos seus edifícios. A construtora também investiu na rede de esgoto e água nos arredores de suas obras. A aposta é no conceito de bairro planejado, reforça o gerente Ricardo Koiti Kitamura. "Contratamos o mesmo paisagista para as seis fases do Real Parque Condomínios Planejados. As áreas interna e externa terão a mesma assinatura. Haverá calçadas com projeto diferenciado e plantas adequadas ao clima da região", diz.

A Paysage Empreendimentos, por sua vez, está planejando o Parque Tauá, na zona leste de Londrina. O espaço é considerado pela construtora como o primeiro bairro planejado da cidade. São comercializados lotes residenciais e comerciais, com possibilidade para verticalização. Há espaços destinados para a instalação de equipamentos públicos e a criação de um parque linear. As ruas serão entregues com pavimentação, redes de luz, água, esgoto e telefone, preparação para ciclovias, calçadas com acessibilidade e pista de caminhada. As obras estão em andamento.

Segundo a construtora, a diferença entre o bairro planejado e condomínio está no fato de que a estrutura ocupa espaços superiores a 250 mil m². No caso do Parque Tauá, a área alcança 2 milhões de m².

A construção de edifícios altos em grandes lotes não precisa implicar em falta de espaço para lazer e contemplação no entorno destes condomínios. Em Londrina, no Norte do estado, construtoras e incorporadoras aliaram projetos de habitação com paisagismo e infraestrutura que vão além dos limites dos seus prédios. A prática ajuda a levar mais conforto, beleza e qualidade de vida não só aos clientes das empresas, mas também para a vizinhança dos empreendimentos.

Embelezar o bairro foi justamente um dos objetivos da construtora Quadra, que doou uma fonte luminosa para o município no aniversário de 76 anos de emancipação de Londrina. Batizada de "Gustavo Pitta Lopes Aquino", a fonte foi construída no Alto da Gleba Palhano, área onde está a maioria dos edifícios lançados pela empresa. A Quadra ficou responsável por equipamentos, mão de obra e materiais num projeto orçado em R$ 100 mil. Com quatro jatos d’água de até oito metros, o monumento conta com a manutenção da empresa.

Outra construtora que atua em Londrina, a Yticon, foi responsável pela revitalização da Praça Homero Oguido, também na Gleba Palhano, no ano passado. A ação incluiu calçamento, iluminação, instalação de bancos, paisagismo, infraestrutura hidráulica e drenagem de água pluvial, somando cerca de R$ 250 mil em investimentos. A praça foi entregue junto com o empreendimento Torres do Horizonte. Neste caso, a responsabilidade pela manutenção é do município. "Inicialmente, não tínhamos a previsão de fazer a praça, mas a entregamos como uma novidade a mais para o empreendimento, gerando uma valorização de toda a região", define o gerente da construtora, Leonardo Schibelsky.

Em 2010, a Plaenge já havia feito investimento semelhante no mesmo bairro, em um terreno cedido pela construtora ao município. A doação da área fazia parte de uma exigência da Prefeitura em relação à Lei do Parcelamento do Solo e a empresa optou por se responsabilizar também pelo planejamento do espaço. Dessa iniciativa, nasceu a Praça Pé Vermelho, ornamentada com luminárias em formato de araucária, piso petit pavé e vegetação nativa. "As pessoas podem descer do prédio e passear por ali mesmo, ter um ambiente mais agradável. A ideia do projeto foi resgatar um pouco da história de Londrina com materiais que não precisam de tanta manutenção", salienta a gerente regional da Plaenge, Célia Catussi.

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