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No Paraná, aquecimento a gás é mais do que um luxo: Em dias frios, não há quem não prefira tomar banho com água quente em abundância – principal diferença entre os sistemas de aquecimento central e os equipamentos elétricos. Mas é preciso cuidar para que o conforto não se transforme em perigo.

Equipamentos instalados em desacordo com as normas exigidas podem ser fatais. Segundo dados do Instituto de Criminalística do Paraná, cerca de oito pessoas morrem por ano na região de Curitiba intoxicadas pelo monóxido de carbono proveniente de aquecedores a gás desregulados e mal instalados.

Por isso, todo o sistema de instalação – tubos, conectores, registros, válvulas, aquecedores e a ventilação do ambiente, entre outros – deve estar minuciosamente adequado às determinações da ABNT. Os especialistas salientam a necessidade do cumprimento de tal procedimento. "O equipamento deve ser instalado rigorosamente dentro das normas e por empresas especializadas", afirma Weslei de Lima, gerente comercial da Aqualight Comercial de Aquecedores.

A queima irregular e a ventilação inadequada são os problemas mais encontrados e, a despeito do perigo, a grande maioria dos aquecedores a gás instalados em Curitiba e região não funcionam corretamente. "Estima-se que mais de 80% dos equipamentos não estão de acordo com todas as normas técnicas exigidas", diz Pedro Guimarães, presidente da Instalgás – Associação dos Instaladores e Revendedores de Aquecedores de Curitiba e Região Metropolitana. "Principalmente no que diz respeito à ventilação."

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