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Faichecleres: banda agora conta com um novo baixista, Ricardo Junior (primeiro à direita). | Divulgação
Faichecleres: banda agora conta com um novo baixista, Ricardo Junior (primeiro à direita).| Foto: Divulgação

A Avenida Comendador Franco foi construída por volta do ano de 1976, acompanhando a linha de transmissão de energia elétrica da Companhia Paranaense de Energia (Copel). A rede condutora de alta tensão, que passa pelas subestações de São José dos Pinhais, Uberaba I e II e Capanema, foi concluída em 1972 – década em que o número de consumidores na capital deu um salto de 17.055 para 126.528 ligações residenciais e de 96 para 1.833 industriais.

A abertura da avenida ajudou no desenvolvimento da favela urbana mais conhecida de Curitiba, hoje chamada de Vila das Torres. "No início, a área em frente a vila era um campo, e o que existia eram apenas as torres e alguns trechos de terra", conta a presidente do Clube de Mães da comunidade, Irenilda Arruda. Para ela, a urbanização da via mudou a vida dos moradores. "Principalmente pelo acesso livre, pela abertura da vila à cidade. Até então o acesso era feito apenas na outra ponta, no Prado Velho", lembra. Segundo Irenilda, a maior mudança ocorreu na auto-estima dos moradores. "As pessoas não queriam ficar para trás. As casas melhoraram e estão todas escrituradas. Não somos mais uma favela", diz ela.

Processo de regularização

As vilas Icaraí e Alvorada fazem parte do bolsão Audi/União, área de invasão que se estende da BR-277 até as margens da Avenida Comendador Franco e que está sendo regularizada pela Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab). Ela abriga três mil famílias e boa parte delas, principalmente as que estão às marges do Rio Iguaçu, terão de ser relocadas.

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