Tecnologia a favor do sono

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As pessoas dormem um terço do seu dia (levando-se em consideração uma noite de sono de oito horas). Ao chegarem aos 60 anos, elas terão passado 20 anos de sua vida na cama. Portanto, a escolha do colchão e os cuidados para mantê-lo em ordem são essenciais.

O ortopedista, especializado em coluna, Sérgio Mulinari, argumenta que não há um tipo de colchão melhor que o outro. "A pessoa tem de escolher o que mais se adapta a ela", ensina. Uma dica do médico é observar, quando dormir fora de casa, se teve uma boa noite de sono. "Se gostou, dê uma olhada no colchão e compre um igual."

A tecnologia também tem sido aliada para proporcionar uma boa noite de sono. Hoje há outras opções além dos tradicionais colchões de espuma e ortopédicos. Os de molas evoluíram e não rangem mais e nem saltam como antigamente. Há também a opção do látex, com a mesma consistência da espuma, mas cheio de furinhos que evitam a presença de ácaros.

Mas, a novidade é o de espuma viscoelástica, desenvolvida pela Nasa (agência aero-espacial americana). O material é mais resistente a fungos, bactérias e poeira e o colchão se molda ao corpo, mantendo coluna e pescoço alinhados e suavizando os pontos de pressão como ombros e quadris.

Há colchões indicados para todo o tipo de necessidade e de bolso. Segundo uma das fabricantes, a Probel, o colchão de molas individuais ensacadas é recomendado para casais. Com a tecnologia, o parceiro não sente o movimento do outro como nos modelos menos atuais.

Já o modelo de espuma é formado por uma única lâmina de espuma maciça e deve ter a densidade indicada para o tipo físico de cada um. Para as pessoas com problemas respiratórios, o colchão de látex é o recomendado, pois é resistente aos ácaros.

Segundo os fabricantes, no Brasil existem três tamanhos padronizados de colchões: de 1,38 centímetros de largura por 1,88 de comprimento, de 1,58 de largura por 1,98 de comprimento e de 1,86 centímetros por 1,98 de comprimento.