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O trabalho de Zaha Hadid é sinônimo de criatividade e tecnologia somadas, com o toque certo de ousadia e personalidade. Reconhecida mundialmente, Zaha imprime sua assinatura a projetos de arquitetura, design e masterplans em vários países. Foi a primeira mulher a ganhar o prêmio Pritzker de arquitetura, em 2004, e está entre as 100 mulheres mais poderosas do mundo.

Zaha desconstruiu a arquitetura com uma visão que integra paisagem, urbanismo, topografia e tecnologias de ponta. Suas edificações orgânicas e fluidas se fundem com a paisagem, como no projeto do Pavilhão Burnham (foto), no Millenium Park, em Chicago (EUA), onde a luz tem papel fundamental – uma das características do trabalho da arquiteta.

Nascida em Bagdá, em 1950, Zaha formou-se em matemática pela Universidade Americana de Beirute antes de abraçar a profissão que fez dela um ícone. Graduou-se em arquitetura em Londres, onde estabeleceu seu primeiro escritório em 1979. Atualmente comanda o escritório Zaha Hadid Architects.

Inspiração

Texto: Fernanda Borio, arquiteta formada pela PUC-PR, atua desde 2005. Participou de diferentes mostras e exposições e coordena uma equipe de jovens profissionais em seu escritório

"Considero Zaha Hadid uma das mais importantes figuras da arquitetura mundial. O fato de ser vencedora do prêmio Pritzker, mulher e nascida no Iraque, fazem dela uma fonte inesgotável de admiração e inspiração.

É extremamente capacitada, e conseguiu demonstrar força em uma cultura conservadora, mostrando para as mulheres não só do Oriente Médio, mas de todo o planeta, que conseguimos alcançar nossos objetivos.

Comecei a admirar seu trabalho ainda na faculdade. Seus projetos são modernos e inovadores, com obras ousadas na forma e no movimento, resultando em verdadeiras obras de arte, além de facilmente tornarem-se referências na arquitetura mundial.

O pavilhão Burnham, em Chicago, é surpreendente. É chique e ousado, criado para chamar atenção.

Utilizei alguns princípios para criar meu espaço em 2013 na Casa Cor Paraná (foto). A iluminação ganha destaque, com rasgos de luz assimétricos. Mais do que funcional, a luz é um elemento decorativo, criando atmosfera futurista no ambiente.

A exploração de linhas é outro ponto em comum. Zaha segue por traços curvilíneos e eu por linhas retas, mas apostamos na geometria."

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