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ações trabalhistas

Bolsonaro estuda propor a extinção da Justiça do Trabalho

Presidente afirma que processos trabalhistas têm de tramitar na Justiça comum, como ocorre em outros países

Sede do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, órgão máximo da Justiça trabalhista. | TST/Divulgação
Sede do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, órgão máximo da Justiça trabalhista. (Foto: TST/Divulgação)

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse, em entrevista exibida pelo SBT na noite desta quinta-feira (3) à noite, que seu governo está estudando propor o fim da Justiça do Trabalho. “Poderia fazer, está sendo estudado. Em havendo clima, poderíamos discutir e até fazer uma proposta [ao Congresso Nacional]”, afirmou quando foi questionado se seu governo poderia encampar a ideia de acabar com a Justiça do Trabalho. Bolsonaro também disse que os processos trabalhistas têm de tramitar na Justiça comum – como ocorre em outros países.

Na entrevista, o presidente afirmou ainda que quer aprofundar a reforma da legislação trabalhista “sem tirar direito de ninguém”. “Empregado ganha pouco, mas a mão de obra é cara. É pouco pra quem recebe e muito pra quem paga. Tem que mudar isso aí”, disse. Em 2017, o governo Temer conseguiu aprovar uma reforma na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

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Bolsonaro repetiu e adaptou ainda uma das frases mais usadas por ele na campanha. “Eu dizia que é difícil ser patrão no Brasil. Mais difícil é estar desempregado no Brasil”, brincou.Para o presidente, há um “excesso de proteção” aos trabalhadores.

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