O reconhecimento oficial da paternidade do menino Guilher-mo Armindo Carrillo Cañete, de 2 anos, no último dia 13, logo abriu precedentes para que outras mulheres também alegassem terem engravidado de Lugo.
Ontem, após recusar a proposta apresentada pelo advogado do presidente, Marcos Fariña, Benigna Leguizamón, de 26 anos, entrou com uma ação na Justiça paraguaia exigindo que o presidente assuma ser o pai de Lucas Fernando, de 6 anos, e assim a criança tenha direito à pensão alimentícia.
Mãe de outras três crianças, Benigna mora na periferia de Ciudad del Este e não aceitou que o teste de DNA seja feito por vias particulares, temendo fraudes.
Viviana Carrillo, de 27 anos, mãe de Guilhermo, admitiu que o relacionamento com o ex-bispo começou quando ela tinha 16 anos mas o menino nasceu seis anos depois. Com essa informação, a presidente do Partido Colorado, de oposição, Lilian Samaniego, solicitou à Procuradoria que investigue o chefe de Estado por abuso de menor.
O Código Penal paraguaio considera crime um adulto manter relações sexuais com menores de 16 anos. A respeito das acusações de Benigna, Lilian acredita haver outros interesses e que a maneira como o assunto está sendo tratado tranformou a situação em um "circo".
A lista de mães de supostos filhos do presidente Fernando Lugo pode ser composta por até seis mulheres o número foi levantado por Damiana Hortensia Morán Amarilla. (FW)
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