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O Papa João Paulo II está mais perto da santificação. Nesta segunda-feira, segundo aniversário de sua morte, as autoridades da Igreja Católica concluíram oficialmente a primeira fase da pesquisa sobre sua santidade.

Com milhares de peregrinos chegando a Roma, o Vaticano marcou uma série de eventos especiais para lembrar a morte do Papa mais popular do século 20.

À meia-noite, a diocese de Roma deu oficialmente ao Vaticano dezenas de milhares de páginas de documentos e transcrições propondo que João Paulo seja beatificado - o último passo antes da santificação.

A documentação ocupa três caixas, que foram seladas e lacradas em meio ao silêncio e comoção dos presentes. Entre eles: cardeais, políticos italianos e o presidente Lech Kaczynski, da Polônia, país-natal do Papa Karol Wojtyla. Também participou a freira francesa Marie Simon-Pierre.

Marie Simon-Pierre, de 46 anos, teve há dois diagnosticada como portadora do Mal de Parkinson - a mesma doença que o João Paulo teve. Ela curou-se de maneira inexplicável exatamente dois meses depois da morte dele.

A freira, que trabalhava como supervisora de maternidade em Aix-En-Provence, pode ser a peça central do caso, já que a Igreja exige provas de uma cura médica inexplicável antes que um candidato seja beatificado.

Se o Vaticano determinar que o caso é um milagre, será necessário apenas outro para que ele seja santificado.

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