Médicos Sem Fronteiras (MSF) alertou nesta sexta-feira sobre a existência de 315 casos de cólera registrados no Sudão do Sul desde que o Ministério da Saúde declarou em maio um surto desta epidemia no país.
"Após cinco meses de intenso conflito, com as condições precárias em muitos campos de deslocados e uma estação chuvosa que piora, estamos preocupados com o impacto da doença", disse o coordenador geral da MSF no Sudão do Sul, Brian Moller, através de um comunicado.
Durante a última semana, a MSF proporcionou provisões a vários centros de Juba, capital do país, mas em particular ao Hospital Universitário, que atualmente é o único centro que proporciona tratamento para esta epidemia.
Na quarta-feira este hospital informou à Agência Efe que pelo menos sete pessoas morreram e outras 242 foram internadas como consequência da epidemia de cólera no país.
"O tratamento do cólera pode ser simples e eficaz se for detectado a tempo. A prioridade para a MSF é poder assegurar uma resposta rápida e eficiente para conter o surto tanto quanto seja possível", explicou Moller.
As equipes da MSF já começaram a construir um centro de tratamento de cólera com 50 camas no distrito de Gudele, uma das regiões mais afetadas pelo surto.
Além disso, a organização enviou pessoal de emergência aos acampamentos para pessoas deslocadas do país onde foram detectados casos suspeitos de cólera.
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