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O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, dissolveu nesta segunda-feira o conselho de segurança nacional, no mais recente esforço para isolar o Hamas na Faixa de Gaza, depois que rompimento do governo de coalizão, que provocou mais de cem mortes.

O conselho era formado por membros do antingo governo de unidade entre o Fatah, facção de Abbas, e o Hamas. O líder máximo do segundo grupo, Ismail Haniyeh, que era primeiro-ministro do antigo governo e que foi demitido por Abbas na última semana, ocupava o cargo de vice-presidente do conselho.

De acordo com uma fonte ouvida pela rede CNN, o conselho deverá ter uma nova formação, mas Abbas ainda não se decidiu sobre ela.

No domingo, a liderança palestina ficou ainda mais fragmentada depois que o presidente empossou em um governo de emergência o novo premier, um movimento descrito pelo Hamas como "ilegal" e fora da alçada do poder de Abbas.

Além de levar ao poder o moderado Salam Fayyad, Abbas publicou um decreto pelo qual a milícia e a força executiva do Hamas são declaradas foras-da-lei, embora ele não tenha determinado a ilegalidade do movimento político Hamas.

Se internamente representa um sério de risco de guerra civil, externamente o isolamento do Hamas é visto por potências ocidentais e por Israel como uma oportunidade de melhor diálogo e de mais investimento nos territórios palestinos. A União Européia afirmou que pode retomar a ajuda ao governo palestino sem o extremismo da facção que domina a Faixa de Gaza.

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