Os palestinos não paralisarão imediatamente as negociações de paz com Israel se a moratória de dez meses para a construção de assentamentos de colonos que vence neste domingo não for prorrogada, afirmou o presidente palestino, Mahmoud Abbas.
Em outro sinal de que se poderia buscar uma forma de sair da crise que ameaça as negociações que começaram há menos de um mês, o ministro de Defesa de Israel, Ehud Barak, disse que haveria possibilidade de que o processo de paz continue.
Abbas havia dito que abandonaria as negociações com Israel, a não ser que a paralisação parcial de construções nos territórios ocupados continuasse.
Os palestinos consideram os assentamentos de Israel um obstáculo para a formação de seu Estado.
A moratória, que não será ampliada, segundo tem dito o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, termina à meia-noite de domingo.
Quando questionado durante entrevista realizada pelo diário árabe al-Hayat se declararia o fim das negociações se a moratória não continuasse, Abbas afirmou: "Não, nós voltaremos para as instituições palestinas, ao comitê da Liga Árabe".
Ele se referia ao fórum que lhe deu autorização para buscar negociações diretas com Israel, que começaram em 2 de setembro.
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