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O presidente palestino Mahmoud Abbas, anunciou neste sábado a realização de um referendo em 26 de julho sobre a situação do Estado palestino que implica no reconhecimento de Israel. O Hamas, que tem maioria do governo, é contra o referendo. Horas antes do líder palestino emitir o decreto, o Hamas formalmente colocou fim a 16 meses de trégua com Israel, lançando foguetes contra os israelenses como resposta à morte de sete pessoas em uma praia de Gaza na sexta-feira.

As esperanças de paz na região parecem cada vez mais remotas, com Abbas e o Hamas, grupo islâmico que derrotou a facção Fatah nas eleições em janeiro, em aberto confronto político, ao mesmo tempo em que a batalha entre Israel e o Hamas se intensifica. "Como presidente da autoridade palestina eu decidi exercer meu direito constitucional para marcar o referendo sobre o documento de um acordo nacional", disse Abbas, em decreto lido por um assistente.

Representantes do Hamas acusam Abbas de usar o referendo para tentar derrubar o governo de maioria do Hamas, que enfrenta embargo de ajuda do Ocidente. O manifesto fala de um estado palestino ao lado de Israel, em toda a Faixa de Gaza e na Cisjordânia ocupada. No referendo, os palestinos terão que votar se aceitam isso.

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