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O acidente de um avião da Ethiopian Airlines em 2010, que caiu no mar perto do Líbano, matando 90 pessoas, se deveu a erros de pilotagem, segundo relatório final da investigação divulgado na terça-feira (17), cujas conclusões foram rejeitadas pela empresa etíope.

"O que está claro é que houve erros do piloto e do copiloto que têm toda a responsabilidade do acidente do avião", informou nesta terça-feira à AFP o ministro libanês de Transporte, Ghazi Aridi.

"O avião não tinha nenhuma falha e a gravação (das conversas) entre a torre de controle e o avião indica que não havia nenhum problema", acrescentou.

A Ethiopian Airlines rejeitou de imediato as acusações e afirmou que o acidente pode ter sido provocado por sabotagem, raios em plena tempestade ou disparos.

Segundo o relatório oficial de 191 páginas, o piloto parecia cansado quando o Boeing 737/800 se chocou, no Mediterrâneo, minutos depois de decolar do aeroporto de Beirute, causando a morte de 82 passageiros e 8 membros da tripulação.

O piloto não tinha experiência suficiente com este tipo de avião, que só pilotava há 51 dias, tinha descansado pouco e, além disso, não conhecia bem o aeroporto de Beirute, segundo o estudo.

"A carga de trabalho extrema e o nível de fadiga provavelmente provocaram no piloto a perda de conciência da situação", o que o impediu de "atuar de maneira adequada", acrescentou o relatório.

O voo ET-409 Beirut/Addis Abeba, que decolou em plena tempestade, é a pior catástrofe aérea etíope.

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