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Os técnicos ainda não conseguiram descobrir o que derrubou o Airbus A330 da Air France no voo Rio-Paris em 31 de maio, matando todos os 228 ocupantes da aeronave no meio do oceano Atlântico, disse nesta quinta-feira a agência francesa de investigação de acidentes aéreos (BEA, na sigla em francês).

Em seu mais recente relatório, a agência afirmou que os sensores de velocidade foram um dos fatores do acidente entre vários, mas não o único.

"A esta altura, apesar das extensivas análises realizadas pela BEA com base na informação disponível, ainda não é possível entender as causas e as circunstâncias do acidente", disse o relatório.

A caixa-preta da aeronave não foi encontrada no fundo do mar, e apenas alguns pedaços da fuselagem foram recuperados. Mas uma série de mensagens enviadas automaticamente pouco antes da queda mostra que houve problemas com dados dos sensores de velocidade.

"A BEA confirma que o fenômeno da inconsistência de mensuração da velocidade do ar foi um dos elementos em uma cadeia de eventos que levou ao acidente, embora isso sozinho não possa explicá-lo", disse o relatório.

A BEA lembrou que o fabricante Airbus recomendou a substituição dos sensores de velocidade conhecidos como tubos de Pitot nos aviões A330 e A340, e que várias empresas, inclusive a Air France, haviam seguido o conselho.

A agência fez outras duas recomendações: sobre a melhora na eficácia dos equipamentos destinados a localizar aviões e coletar dados em casos de acidente; e sobre uma melhor caracterização da composição das massas de nuvens em altitudes elevadas e sua relação com a certificação das aeronaves.

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