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Tel Aviv (Folhapress) – A secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, prolongou ontem sua visita ao Oriente Médio numa tentativa de finalizar um acordo entre israelenses e palestinos sobre a fronteira de Gaza. Segundo Rice, os dois lados estão próximos de um entendimento, que encerrará o cerco israelense ao território de Gaza, desocupado há um mês.

A passagem fronteiriça de Rafah, entre Gaza e Egito, está fechada desde a retirada de Israel, em setembro. Sua reabertura é vista como essencial para melhorar a economia de Gaza e criar condições para as negociações de paz. "Há um acordo em vista", disse Rice durante uma entrevista coletiva com o presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmoud Abbas, em Ramallah. Ela também se reuniu com o premiê israelense, Ariel Sharon.

Abbas disse que um acordo é iminente, mas que os detalhes finais ainda precisam ser definidos. Israel, que manteve controle sobre as fronteiras e o espaço aéreo de Gaza desde a retirada, vem sofrendo pressão dos EUA para reabrir a passagem de Rafah para o comércio e o turismo. Os ataques de radicais palestinos vêm sendo respondidos com bombardeios, adiando o processo de paz.

O Estado hebreu recebeu ontem também o ex-presidente norte-americano Bil Clinton e sua esposa, a senadora Hillary Clinton. Eles participaram das celebrações pelo décimo aniversário do assassinato de Yitzhak Rabin, vítima de um extremista de direita judeu. Delegações de mais de 30 países foram a Jerusalém para lembrar a data. "Lembro de todos os encontros com este homem impressionante. Eu gostava dele mesmo quando discordávamos", disse Clinton, diante do túmulo do ex-premier.

O atual premier, Ariel Sharon, enfrenta resistência no próprio governo para estabelecer acordos de paz. Ele diz que, enquanto a AP não controlar os grupos radicais, seus opositores sempre terão argumentos.

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