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Sam Bankman-Fried, que foi extraditado pelas Bahamas, ficará na casa dos pais na Califórnia até o julgamento em Nova York
Sam Bankman-Fried, que foi extraditado pelas Bahamas, ficará na casa dos pais na Califórnia até o julgamento em Nova York| Foto: EFE/EPA/JUSTIN LANE

O fundador da plataforma de criptomoedas FTX, Sam Bankman-Fried, ficará recluso na casa de seus pais em Palo Alto, na Califórnia (EUA), até o início do julgamento, em Nova York, no qual é acusado de fraude, em troca do pagamento de US$ 250 milhões.

O juiz que preside o caso contra o jovem empresário, que compareceu nesta quinta-feira (22) pela primeira vez à Justiça americana depois de ter sido extraditado pelas Bahamas, onde morava e foi preso, sacramentou este acordo, segundo a imprensa local.

Na semana passada, a Procuradoria do Distrito Sul de Nova York divulgou oito acusações contra Bankman-Fried, entre elas fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e violação das leis de financiamento de campanhas políticas.

A FTX pediu falência em 11 de novembro. Posteriormente, no final do mesmo mês, a nova direção da empresa compareceu pela primeira vez ao tribunal de falências do estado do Delaware para iniciar o processo de reestruturação.

Os advogados da nova direção e o seu atual chefe, John Ray, afirmam que uma “quantia substancial” dos ativos da empresa pode ter sido roubada ou estar desaparecida.

A nova direção alegou também que a empresa tinha uma “ausência total de controles corporativos” e uma falta de “informação financeira confiável”.

A plataforma, que chegou a ser avaliada em US$ 32 bilhões, pode ter mais de 1 milhão de credores em todo o mundo. Até o momento, a empresa admitiu que deve mais de US$ 3 bilhões aos 50 maiores credores. No entanto, Bankman-Fried culpa parte da quebra à venda em massa de criptomoedas ocorrida no início deste ano.

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