Um acusado de participar dos ataques de 11 de Setembro de 2011 contra os Estados Unidos foi retirado de uma audiência no tribunal de crimes de guerra da Baía de Guantánamo pelo segundo dia seguido, nesta quarta-feira (18), por atrapalhar os trabalhos da corte.
"Eu tenho que ir embora. Eu quero ir embora", gritava Ramzi Binalshibh, um dos cinco réus no caso que pode resultar em condenação à pena de morte.
Binalshibh, cidadão do Iêmen, é acusado de enviar dinheiro para os sequestradores dos aviões utilizados nos ataques de 11 de Setembro e de passar informações para operadores da Al Qaeda. Ele foi retirado duas vezes do tribunal na terça-feira por protestar contra as condições da prisão e por ruídos que não o deixam dormir.
"Eu falei, eu pedi para você parar com esses barulhos, com essas vibrações", disse Binalshibh para o juiz militar que presidia a sessão, o coronel James Pohl.
"Senhor Binalshibh, nós não vamos ter que passar por isso todos os dias", respondeu o militar. O réu continuou a gritar e foi retirado da sessão.
O administrador de Guantánamo, o coronel John Bogdan, foi questionado por mais de uma hora pelos responsáveis pela defesa sobre os impedimentos para que os advogados visitem a prisão.
Cheryl Bormann, um dos advogados de defesa, disse que voos em horários inconvenientes e duração limitada de encontros na prisão o atrapalharam na defesa dos acusados.
A sessão foi acompanhada pela Reuters por meio de uma transmissão fechada na base militar de Fort Meade.
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