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A FAA (agência de aviação dos EUA) lançou uma proibição mundial de voo sobre todos os Boeing-787 Dreamliner após os seguidos incidentes ocorridos com o modelo nos últimos dias.

Trata-se de uma dura decisão para a companhia, já que as investigações sobre a segurança dos modelos podem durar semanas."É uma decisão pouco frequente", declarou um porta-voz da AESA (Agência Europeia de Segurança Aérea). Segundo ele, apenas o país de fabricação da aeronave pode tomar uma decisão semelhante em nível mundial.Como a Boeing é americana, é a FAA que faz a certificação de seus aviões. A decisão da agência, portanto, invalida a certificação, mesmo que o avião voe em outro país.

A FAA não pode determinar regras em outro país, mas com a sua decisão as seguradoras, por exemplo, deixam de cobrir acidentes que por ventura aconteçam com um avião em operação. As próprias companhias, portanto, não colocarão seus Boeing-787 Dreamliner em operação, mesmo que fora dos EUA. Além disso, a própria fabricante, após a decisão da agência americana, envia comunicado a seus clientes avisando que os aviões devem permanecer em terra.

Antes de tomar esta decisão radical, a FAA ordenou ontem que os seis Boeing da United Airlines permanecessem em terra. Este anúncio levou o ministério japonês de Transportes a fazer o mesmo com as 17 aeronaves da All Nippon Airways (ANA) e as sete da Japan Airlines (JAL), que já estavam paradas na pista há horas.

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