A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) aprovou no sábado uma resolução exigindo que o Irã seja levado ao Conselho de Segurança por não ter conseguido convencer a agência de que seu programa nuclear tem objetivos apenas pacíficos.
O órgão aprovou a resolução apesar das ameaças iranianas de começar a produzir urânio enriquecido, caso a resolução - apoiada pelos Estados Unidos e redigida por França, Grã-Bretanha e Alemanha, as três principais potências da União Européia - fosse aprovada. A resolução adotada hoje não estabelece uma data para o caso ser encaminhado ao Conselho de Segurança, uma medida que pode resultar em sanções econômicas contra Teerã.
Com 22 votos a favor, 12 abstenções e apenas um voto contra, o resultado ressaltou a divisão entre as nações ricas do Ocidente e as nações fora desse eixo, lideradas por Rússia, China e África do Sul, que discordam dos Estados Unidos e da UE em relação à forma de lidar com o Irã.
A abstenção de China e Rússia foi considerada uma vitória pelos diplomatas da UE. A Venezuela foi o único país a votar contra a resolução.
O Irã nega que pretende produzir uma bomba nuclear e diz que seu programa nuclear destina-se apenas à geração de energia elétrica. No entanto, o país ocultou da AIEA por 18 anos o seu programa de combustível atômico.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião