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A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) aprovou no sábado uma resolução exigindo que o Irã seja levado ao Conselho de Segurança por não ter conseguido convencer a agência de que seu programa nuclear tem objetivos apenas pacíficos.

O órgão aprovou a resolução apesar das ameaças iranianas de começar a produzir urânio enriquecido, caso a resolução - apoiada pelos Estados Unidos e redigida por França, Grã-Bretanha e Alemanha, as três principais potências da União Européia - fosse aprovada. A resolução adotada hoje não estabelece uma data para o caso ser encaminhado ao Conselho de Segurança, uma medida que pode resultar em sanções econômicas contra Teerã.

Com 22 votos a favor, 12 abstenções e apenas um voto contra, o resultado ressaltou a divisão entre as nações ricas do Ocidente e as nações fora desse eixo, lideradas por Rússia, China e África do Sul, que discordam dos Estados Unidos e da UE em relação à forma de lidar com o Irã.

A abstenção de China e Rússia foi considerada uma vitória pelos diplomatas da UE. A Venezuela foi o único país a votar contra a resolução.

O Irã nega que pretende produzir uma bomba nuclear e diz que seu programa nuclear destina-se apenas à geração de energia elétrica. No entanto, o país ocultou da AIEA por 18 anos o seu programa de combustível atômico.

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