Farol em praia do Havaí homenageia vítimas do tsunami do Japão| Foto: Hugh Gentr/Reuters

Uma equipe de especialistas da AIEA, a Agência Internacional de Energia Atômica, da Organização das Nações Unidas (ONU), criticou o Japão por ter falhado em preparar suas usinas nucleares para tsu­­namis da magnitude da onda que causou um acidente nuclear em 11 de março na usina de Fukushi­­ma 1.

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A usina tinha um muro de contenção preparado para suportar ondas de no máximo 5,7 metros de altura.

Mas, antes da catástrofe, especialistas do governo e da Tokyo Ele­­tric Power (Tepco), a empresa dona da usina, haviam alertado que a proteção era insuficiente.

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O tsunami que varreu o nor­­te do Japão após um terremoto de magnitude 9 tinha 14 me­­tros de altura. A onda gigan­­te cortou as linhas de eletricidade que alimentavam os sistemas de resfriamento dos rea­­tores nucleares da usina, provocando vazamentos nucleares em três reatores.

Em um relatório oficial, os especialistas elogiaram, po­­rém, a resposta dada pelo país à catástrofe – especialmente a eficiência na retirada de 80 mil pessoas da área de risco.

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