Fotos do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi (à esquerda), e do seu agressor| Foto: Livio Anticoli/Reuters
Presidente Lula e o premiê italiano Silvio Berlusconi se encontraram em São Paulo nesta terça-feira (29)
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O tribunal de Milão absolveu nesta terça-feira um homem que em dezembro agrediu o primeiro-ministro Silvio Berlusconi, por considerar que ele é mentalmente incapaz de compreender seus atos, o que o torna inimputável perante a lei.

O promotor Armando Spataro havia pedido à juíza Luisa Savoia que desse tal conclusão ao caso.

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O réu Massimo Tartaglia era acusado de cometer uma lesão corporal grave, com a agravante de premeditação e por se tratar de um chefe de Estado. Tartaglia atirou uma réplica da catedral de Milão no rosto do primeiro-ministro, ao final de um comício.

Berlusconi quebrou o nariz e dois dentes, e decidiu não ser parte no processo.

A Justiça determinou que Tartaglia fique sob liberdade vigiada durante um ano, alojado em uma clínica psiquiátrica, como queria a promotoria. Ele ficará proibido de frequentar atos políticos.

A defesa havia pedido a absolvição dele, também por incapacidade mental, mas sem as medidas de segurança, por alegar que ele não é socialmente perigoso.