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Na sexta-feira (3), o Museu do Louvre - o mais visitado do mundo - ficou fechado, mas foi reaberto no sábado (4) | Jacques Demarthon/AFP
Na sexta-feira (3), o Museu do Louvre - o mais visitado do mundo - ficou fechado, mas foi reaberto no sábado (4)| Foto: Jacques Demarthon/AFP

O autor do ataque contra militares no Museu do Louvre, em Paris, que seria um egípcio de 29 anos, foi interrogado neste domingo (5) pela primeira vez na sua cama de hospital, mas se recusou a falar com os investigadores.

As autoridades continuam tentando determinar formalmente a identidade do agressor, que poderia ser Abdalá El Hamahmy, que chegou a França há uma semana com visto de turista.

O suspeito “se recusa por enquanto a falar com os investigadores”, indicou uma fonte judicial, acrescentando que o indivíduo será interrogado de novo no domingo à tarde.

O agressor foi hospitalizado com ferimentos graves após ter sido baleado na barriga por um soldado, mas seu estado melhorou no sábado, e os médicos consideraram que os interrogatórios eram “possíveis”.

Na sexta-feira de manhã, o suspeito, portando dois facões de 40 centímetros, avançou contra uma patrulha de quatro militares, gritando “Alá é o maior!”.

Ele feriu levemente na cabeça um dos militares, e, em seguida, lançou-se sobre outro, que caiu no chão. Um dos soldados tentou deter o agressor sem usar a arma, mas acabou efetuando quatro disparos, que o deixaram gravemente ferido.

Na sexta-feira (3), o Museu do Louvre - o mais visitado do mundo - ficou fechado, mas foi reaberto no sábado (4).

Neste domingo, permanecem muitas questões sem resposta. Entre elas, saber se o homem hospitalizado é de fato El Hamahmy, e quais são as motivações deste jovem, formado em direito e gerente de vendas em uma empresa dos Emirados Árabes Unidos.

Um série de atentados jihadistas na França causaram 238 mortes entre 2015 e 2016, e o país vive sob um regime excepcional de estado de emergência há 15 meses.

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