O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, disse neste sábado que as mais recentes sanções contra aquele país são "patéticas", alertando que as potências mundiais se arrependeriam das ameaças feitas.
Em seu primeiro discurso desde que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou uma lei sancionando a vulnerabilidade das importações de combustíveis do Irã, Ahmadinejad afirmou que as medidas não afetariam a economia ou impediriam o país de ter um importante papel nas relações mundiais.
"Eles sabem que há um leão adormecido no Irã que está acordando e se ele acordar todos os relacionamentos no mundo vão mudar", disse ele a industriais. "Esses atos patético mostram que eles sabem que há grande poder humano escondido no Irã".
A legislação norte-americana seguiu sanções acordadas pelo Conselho de Segurança da ONU e da União Europeia, com o objetivo de pressionar Teerã a interromper um programa nuclear que alguns países temem ser destinado à produção de bombas --o que Teerã nega.
"Eles achavam que, se reunindo e falando uns com os outros e assinando documentos, poderiam impedir o progresso de uma grande nação", disse Ahmadinejad.
"O Irã é muito maior do que eles podem perceber em suas mentes pequenas", acrescentou ele. "Sabemos que, se a sociedade iraniana despertar não haverá mais espaço para potências arrogantes, corruptas e ameaçadoras".
O presidente iraniano minimizou consistentemente o impacto das sanções, classificando a resolução da ONU como "um lenço usado" e afirmando que o Irã pode se tornar autosuficiente em gasolina dentro de uma semana, se necessário.
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