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Distrito de Hurriya, em Bagdá, foi um dos atingidos pela explosão de carros-bomba | Reuters/Saad Shalash
Distrito de Hurriya, em Bagdá, foi um dos atingidos pela explosão de carros-bomba| Foto: Reuters/Saad Shalash

O grupo Estado Islâmico do Iraque, ligado à Al Qaeda, assumiu nesta terça-feira (30) a autoria dos ataques que, ao longo do último dia, causaram mais de 40 mortes e deixaram mais de 200 feridos em diferentes pontos do país.

Em um comunicado divulgado em sites islamitas, o grupo explicou que seus membros desenvolveram atentados simultâneos contra edifícios do governo, delegacias da polícia e sedes militares.

A nota ressalta que os alvos dos atentados foram escolhidos "com profissionalismo e precisão", acrescentando que mais detalhes dos ataques serão divulgados mais tarde.

Vários carros-bomba e artefatos explodiram ontem em Bagdá, a maioria em zonas de maioria xiita. Somente na capital, 11 veículos explodiram em diferentes zonas de maioria xiita, com 26 mortos e 130 feridos, quase todos civis, segundo fontes policiais.

A violência de ontem não castigou somente Bagdá, já que um atentado na cidade de Al Kut, a cerca de 150 quilômetros ao sul da capital, causou oito mortos e 40 feridos.

Também explodiram dois veículos na província meridional de Muthana, onde morreram seis pessoas e 22 ficaram feridas, e outro na cidade de Basra, que ocasionou mais duas mortes e oito feridos.

Além disso, quatro policiais morreram pela explosão de uma bomba no oeste da cidade de Biji, na província de Salah ad-Din, e um oficial da polícia morreu após a explosão de uma bomba na cidade de Ramadi, capital da província ocidental de Al-Anbar.

O Iraque vive atualmente uma onda de violência com vários atentados, especialmente contra as forças da ordem e xiitas, que se intensificaram desde o começo do mês sagrado muçulmano do Ramadã, iniciado no último dia 10 de julho.

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