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A Al Qaeda confirmou nesta terça-feira (11) que um dos mais graduados dirigentes do grupo, o veterano militante Abu Yahya al Libi, morreu neste ano em um bombardeio norte-americano.

O governo dos EUA anunciou em junho a morte de Al Libi no Paquistão, no que seria o mais duro golpe contra a Al Qaeda desde a ação militar que resultou na morte de seu fundador, Osama bin Laden, em maio de 2011.

"Anunciou orgulhosamente à umma (comunidade) muçulmana e aos mujahideen (combatentes da guerra santa)... a notícia do martírio do leão da Líbia, xeque Hassan Mohammed Qaed", disse o dirigente Ayman al Zawahiri em mensagem de vídeo, referindo-se a Al Libi por seu nome de nascença.

Essa foi a primeira vez que a Al Qaeda reconheceu a morte de Al Libi.

Recém-divulgadas cartas escritas por Bin Laden, capturadas durante a operação militar que o matou, mostram que Al Libi era um dos poucos militantes em quem Bin Laden confiava para difundir o seu grupo a novos seguidores, especialmente jovens.

O clérigo islâmico líbio havia escapado em 2005 de uma prisão dos EUA no Afeganistão. Em pelo menos uma ocasião anterior ele foi falsamente dado como morto depois de um bombardeio teleguiado dos EUA.

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