O grupo islâmico al-Shabab - baseado na vizinha Somália - , tem um contingente maior de membros americanos do que qualquer outro ramo da al-Qaeda, segundo fontes da NBC. Via Twitter, o grupo afirmou que cinco dos jihadistas que mantêm reféns desde sábado em um shopping em Nairóbi são americanos, de Minneapolis, Kansas, Maine e Arizona. Outros cidadãos americanos do grupo já realizaram três atentados suicidas na Somália, entre 2008 e 2011. Todos eram de Minnesota.

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"Nossa estimativa de portadores de passaporte dos EUA no al-Shabaab é de cerca de 20", afirmou um oficial americano à NBC. "Na hierarquia, há alguns americanos que são comandantes militares, mas eles nunca serão emir ou vice-emir."

Depois que o presidente da Somália, Hassan Sheikh Mohamud, afirmou que alguns dos terroristas podem ser somalis que viveram nos Estados Unidos, autoridades americanas confirmaram que monitoram de perto os esforços do grupo de recrutar militantes no país. Mais cedo, o chefe das Forças de Defesa do Quênia disse que militantes estrangeiros participaram do ataque.

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"Nós monitoramos muito cuidadosamente e estamos há algum tempo preocupados com os esforços do grupo em recrutar americanos ou pessoas nos EUA para ir à Somália", disse o vice-conselheiro nacional de segurança Ben Rhodes, lembrando que não têm informação direta sobre o envolvimento de americanos no ataque. "Essa é uma questão que tem sido acompanhada muito de perto pelo governo, e que vamos continuar olhando nos próximo dias."

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