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O presidente do Egito, Abdul Fatah al Sisi, negou neste domingo que existam presos políticos no país e expressou seu compromisso para manter "o império das instituições de direito".

Em entrevista ao canal "Sky News", concedida durante visita oficial aos Emirados Árabes Unidos, Sisi afirmou que "os casos de detenções que existem estão sendo revisados", e advertiu que não há casos de presos "administrativos" ou "políticos" no Egito.

O presidente explicou que a procuradoria e os tribunais egípcios seguem procedimentos independentes e que o "direito de se manifestar é garantido no país".

Segundo Sisi, há uma melhora na segurança do país e uma reconciliação a Irmandade Muçulmana não é uma "decisão" sua, pois o povo está "zangado" com o grupo.

As autoridades egípcias, que retiraram do poder com um golpe militar Mohammed Mursi em julho de 2013, perseguiram e detiveram centenas de membros e seguidores da Irmandade, declarada uma organização terrorista.

Além disso, encarceraram ativistas e opositores, como alguns membros do movimento juvenil 6 de abril, e dezenas de jornalistas, entre eles três repórteres do canal catariano Al Jazeera: o australiano Peter Greste, o egípcio com passaporte canadense Mohammed Fahmi e o egípcio Baher Mohammed.

Em novembro de 2013, as autoridades egípcias ratificaram uma lei que exige a notificação à polícia com antecedência de qualquer manifestação.

Sobre a situação na Península do Sinai, o presidente afirmou que a região está em uma "etapa crítica de guerra contra o terrorismo" devido à propagação do extremismo, resultado de longos anos de abandono do local, mas acrescentou que "não há de risco de contágio".

Além disso, Al Sisi descreveu o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) como "o maior problema" a região do Oriente Médio enfrenta atualmente.

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