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Mark Zuckerberg, diretor-executivo da Meta, proprietária do Facebook e do Instagram
Mark Zuckerberg, diretor-executivo da Meta, proprietária do Facebook e do Instagram| Foto: EFE/ERIK S. LESSER

Uma coalizão de 41 estados americanos e o Distrito de Columbia processaram a Meta (empresa matriz de Facebook, Instagram e WhatsApp) nesta terça-feira (24), argumentando que as suas redes sociais Instagram e Facebook são viciantes e prejudiciais para as crianças.

A ação judicial é o esforço mais significativo das autoridades estaduais para travar o impacto dos meios de comunicação na saúde mental dos menores de idade e para obrigar a Meta a alterar as características das suas redes devido ao perigo que afirmam representar para os usuários mais jovens.

Um total de 33 estados, incluindo Colorado e Califórnia, apresentaram uma ação judicial conjunta no tribunal federal do Distrito Norte da Califórnia, enquanto outros procuradores-gerais em Washington D.C. e oito estados estão apresentando denúncias separadas em tribunais federais, estaduais ou locais.

A enxurrada de ações judiciais decorre de uma investigação de 2021 sobre as várias maneiras pelas quais a gigante tecnológica contribui para problemas de saúde mental entre os jovens.

Em 2021, The Wall Street Journal expôs em um relatório como o Instagram estava piorando a percepção dos usuários - especialmente crianças e adolescentes - de seus corpos, e observou que a empresa estava ciente do problema.

Desde então, estados como Arkansas e Utah aprovaram leis que proíbem as crianças com menos de 13 anos de acessar sites de redes sociais e exigem que os adolescentes com menos de 18 anos obtenham o consentimento dos pais para acessar tais sites.

A Califórnia, por sua vez, aprovou leis que obrigam as empresas de tecnologia a examinar suas plataformas para detectar possíveis riscos e problemas.

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