O Irã vai enfrentar novas sanções se não mudar seu discurso nas negociações nucleares, alertou nesta segunda-feira a chanceler alemã, Angela Merkel, embora não haja acordo dentro da ONU nesse sentido.
O Irã até agora ignorou o prazo dado pelos EUA, até o final de 2009, para responder a uma oferta de seis potências globais para suspender seu programa de enriquecimento nuclear em troca de incentivos políticos e econômicos.
Esses seis países (EUA, Grã-Bretanha, França, China, Rússia e Alemanha) se reuniram no sábado para discutir a possibilidade de uma quarta rodada de sanções da ONU ao Irã. A China disse que, ao menos por enquanto, é contra.
"A Alemanha deixa claro que, se a reação do Irã não mudar, vamos trabalhar em um pacote abrangente de sanções", disse Merkel a jornalistas em Berlim, ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
"É claro que preferiríamos se (as sanções) fossem definidas dentro do marco do Conselho de Segurança da ONU, mas a Alemanha participará de sanções com outros países que buscam o mesmo objetivo", disse.
A União Europeia, que organizou o evento de sábado na sua representação em Nova York, disse que, apesar da falta de resultados concretos, novas sanções entraram para a agenda das grandes potências. Merkel disse que as discussões ocorrerão nas próximas semanas.
Com exceção da China, que enviou um diplomata de médio escalão, a reunião de sábado teve a presença de dirigentes dos ministérios de Relações Exteriores dos outros cinco países envolvidos.
Apesar das sanções que já sofreu, o Irã diz que manterá seu programa de enriquecimento de urânio, alegando que ele se presta apenas a fins pacíficos.
O Ocidente suspeita que Teerã pretenda desenvolver armas nucleares.
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