A chanceler (premier) da Alemanha, Angela Merkel, pediu ontem que o governo do Irã faça uma completa recontagem dos votos da eleição presidencial de 12 de junho e que as autoridades renunciem à violência contra os manifestantes. "A Alemanha está ao lado das pessoas no Irã que querem exercer seu direito de livre expressão e liberdade para se reunir", disse Merkel. "Eu exorto fortemente a liderança iraniana a permitir manifestações pacíficas, que renuncie ao uso da violência contra os manifestantes, liberte os membros da oposição detidos, permita a livre informação pela mídia e conduza a recontagem dos votos na eleição presidencial", diz a nota. Merkel acrescentou que o Irã, assim como outros países, devem "respeitar plenamente os direitos humanos e civis".
O chanceler da Itália, Franco Frattini, pediu que o Irã tome uma atitude urgente para assegurar um fim pacífico para a crise política.
"Estamos particularmente preocupados com o uso da violência e a perda de vidas no Irã", disse. (AE)
- Tensão no Irã já fez 17 mortos; prisões políticas aumentam
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo