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O recém-eleito governo alemão vai pedir ao Conselho de Seguran­­ça da ONU (Organização das Nações Unidas) a criação de uma vaga permanente para a União Europeia, afirma reportagem do semanário "Der Spiegel", divulgada no sábado.

De acordo com a reportagem, União de democratas-cristãos (CDU) e social-cristãos bávaros (CSU), liderada pela chanceler federal, Angela Merkel, chegaram a esse acordo junto com os liberais. A decisão faz parte de negociações que os partidos mantêm para fechar um acordo de coalizão.

Briga antiga

A revista alemã lembrou que durante vários anos todos os partidos alçados ao governo se esforçaram para conseguir um lugar permanente para a Alemanha no Conselho de Segurança da ONU.

A publicação acrescenta ainda que, após renunciar à vaga, a fu­­tura coalizão de governo na Ale­­manha, que deve estar formada até princípios de novembro, decidiu apostar em uma representação permanente para a União Eu­­­ropeia.

As negociações entre a União e os liberais começaram no último dia 5. Um total de 27 políticos, nove para cada legenda, se sentarão à mesa negociadora, liderados pela própria Merkel, pelo líder da CSU bávara, Horst Seeho­­fer, e pelo presidente dos liberais, Guido Westerwelle, virtual vice-chanceler federal e provável futuro ministro de Exteriores.

Westerwelle anunciou antes do começo das conversas que tratará de conseguir "um máximo de política liberal", apesar de que se verão freadas suas aspirações de conseguir reduções tributárias. A União, no entanto, diz que, diante da crise econômica, será difícil fazer cortes tributários antes que a economia retome o crescimento.

As três legendas deverão decidir também sobre a repartição de pastas no novo gabinete de Mer­­kel, no qual os liberais, com base em seu bom resultado eleitoral, esperam conseguir algum Minis­­tério mais que os socialcristãos bávaros.

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