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O ex-presidente do Chile, Salvador Allende, testa o fuzil AK-47 que ele ganhou de Fidel Castro e com o qual se matou, segundo os exames | Arquivo AFP
O ex-presidente do Chile, Salvador Allende, testa o fuzil AK-47 que ele ganhou de Fidel Castro e com o qual se matou, segundo os exames| Foto: Arquivo AFP

Os restos mortais do ex-presidente chileno, Salvador Allende, foram enterrados em uma cerimônia privada depois da exumação há mais de três meses como parte de uma investigação judicial para esclarecer as causas de sua morte no golpe de Estado que instalou a ditadura de Augusto Pinochet, em 1973, informou a família nesta sexta-feira.

"Em uma cerimônia estritamente privada, ao lado de seus familiares e amigos próximo, foram transferidos na manhã de quinta-feira os restos mortais do presidente Salvador Allende do Serviço Médico Legal para o mausoléu da família Allende Bussi", afirma um comunicado da família.

No local, a filha do ex-presidente, a senadora Isabel Allende, falou algumas palavras para lembrar o pai e agradeceu as demonstrações de carinho dos últimos dias, segundo o texto.

Os restos mortais do ex-presidente (1970-1973) foram exumados no dia 23 de maio do mausoléu da família no Cemitério Geral de Santiago para ser submetidos a perícias no Serviço Médico Legal (SML), dentro da investigação judicial que pretendia esclarecer as causas de sua morte, em 11 de setembro de 1973, dia de início da ditadura de Pinochet.

A perícia demonstrou que o político socialista cometeu suicídio em meio ao cerco militar que derrubou seu governo, descartando a tese de assassinato.

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